Segundo o Ministério da Economia, o estado do Amapá foi o que registrou o maior crescimento de participação de mulheres no mercado de trabalho em todo o país. A variação foi no montante de 3,6% no período entre 2013 e 2017.
Porém, mesmo com o bom desempenho amapaense, a região Norte fechou 2017 com 43,6% das mulheres ocupando o mercado. A região que mais se destacou foi a Sul, com uma média de 45,7%
Os dados foram levantados no Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), com divulgação da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, que desenvolve uma atuação semelhante ao que era desempenhado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo os dados, houve uma diminuição da desigualdade salarial entre os gêneros no país.
A média salarial feminina no Brasil subiu por volta de 4,4% em quatro anos; já o salário médio masculino teve uma alteração de 0,9%. Em 2013, elas ganhavam em torno de 82,3% do salário dos homens. Neste novo relatório, o índice teve um aumento e ficou em 85,1%.
No estado do Amapá, de acordo o último levantamento, elas ganham o equivalente a 91,8% do salário masculino: a média de ganho na população masculina amapaense é de R$ 2.966,40, já as amapaenses ganham o valor de R$ 2.721,86.
De acordo com a Rais, a maioria dos trabalhadores que obtiveram graduação no ensino superior completo eram do sexo feminino no mercado de trabalho em 2017.
Nas regiões Sudeste e Sul, a desigualdade no salário de homens e mulheres possui taxas maiores, já que a média para os ganhos das mulheres é de 81,5% e 84,3% do salário dos homens, respectivamente. O estado campeão em desigualdade é São Paulo, onde as mulheres recebem apenas 80,8% do que corresponde ao salário dos homens.
É na saúde (76,6%), ensino (62,6%), indústria têxtil (61,8%) e na administração pública (58,5%) que a taxa de participação feminina é elevada, com destaque para o crescimento de 1,5% de mulheres que integram o setor da construção civil.
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