Ações Políticas Geral

Harmonia, só na face

Deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) | Foto: Ascom CNS

Por Andrés Pascal

O mandato da deputada federal, Silvia Waiãpi, (PL-AP) está cada dia mais ameaçado. Além de ser investigada por, supostamente, utilizar recursos do fundo eleitoral para realizar um procedimento de harmonização facial, agora, a parlamentar indígena também está sendo questionada por uma possível participação em atos golpistas, em Brasília. O ano começou nada harmônico para a bolsonarista.

Aliada de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Silvia utilizou suas redes sociais para publicar diversas postagens estimulando os atos terroristas no começo de janeiro, na capital federal, que culminaram com a depredação dos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, onde, ironicamente, a deputada atua.

Foi o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo Lula no Congresso, quem pediu ao STF que investigue a deputada no âmbito dos inquéritos das milícias digitais e dos atos antidemocráticos. As postagens comemorando a “tomada do poder” e a invasão dos prédios públicos foram apagadas do perfil da bolsonarista. Mas o print é eterno.

E quem está de olho nessa movimentação é o suplente da parlamentar, Jorielson Brito (PL-AP), que assume imediatamente caso o mandato de Sílvia seja cassado. Apesar de também ser apoiador do ex-presidente Bolsonaro, Jorielson utilizou as suas redes sociais para classificar como “lamentável” o que ele chamou de “terrorismo social”, “terror generalizado” e “promoção de organização terrorista”.

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