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Traidores da pátria: Criminosos em conspiração para matar Lula, Alckmin e Moraes

A revelação do plano de militares e um policial federal para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, conforme detalhado pela Polícia Federal (PF), escancara a gravidade de uma tentativa golpista no final de 2022. O esquema, intitulado “Punhal Verde e Amarelo”, foi elaborado com detalhes logísticos, envolvendo armamentos de guerra e estratégias de execução, como tiros a curta distância e uso de venenos.

Foto: Arquivo pessoal e Eduardo Menezes/SG/PR

Principais pontos da investigação:

  1. Prisões:
    • Cinco pessoas foram presas, sendo quatro militares do Exército conhecidos como “kids pretos” (especialistas em operações táticas) e um policial federal, Wladimir Matos Soares.
    • Entre os militares, destaca-se o general da reserva Mário Fernandes, ex-assessor do deputado Eduardo Pazuello e figura próxima ao governo Bolsonaro.
  2. Detalhes do plano:
    • Os documentos previam assassinatos em eventos oficiais ou locais públicos, usando armamento pesado, incluindo metralhadoras, lança-granadas e lança-foguetes antitanque.
    • O plano foi impresso dentro do Palácio do Planalto e discutido em reuniões envolvendo generais próximos ao governo Bolsonaro, como Braga Netto.
  3. Objetivos pós-assassinatos:
    • Criar um “gabinete de crise” liderado por Augusto Heleno e Braga Netto para “restabelecer a estabilidade institucional”, configurando um golpe de Estado.
  4. Frustração da operação:
    • Em dezembro de 2022, os envolvidos chegaram a se posicionar em pontos estratégicos de Brasília para capturar Alexandre de Moraes. Porém, abortaram a operação devido a mudanças na agenda do STF.
      Foto: PF/Reprodução

      Implicações políticas:

      Essas descobertas conectam diretamente figuras do governo Bolsonaro e militares de alto escalão a ações que colocam em risco a democracia brasileira. A gravidade dos fatos reforça a necessidade de transparência, responsabilização e uma resposta institucional robusta para evitar que movimentos golpistas prosperem no país.

      A investigação, ainda em andamento, evidencia que as ameaças ao Estado de Direito não foram meramente retóricas, mas sim organizadas e com potencial letal.

Redação Coluna

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