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7 ANOS DE ESPERA: ACUSADO DE MANDAR MATAR LORHAN AMANAJÁS VAI A JÚRI

Quase sete anos após a morte de Lorhan Moreira Amanajás, de 27 anos, Wesley Lieverson Nogueira do Carmo, apontado como mandante do crime, será julgado no Tribunal do Júri no próximo dia 26 de novembro, em Macapá. O caso, que mobilizou a sociedade, envolve acusações de premeditação e motivação passional.

Foto: Reprodução

O CRIME

Na noite de 28 de dezembro de 2017, Lorhan foi assassinado em frente à sua residência, no bairro Pacoval. Por volta das 22h, ele aguardava a abertura do portão de casa para estacionar o carro quando foi surpreendido por um homem armado, que disparou contra ele. O psicólogo foi atingido por tiros no tórax e, apesar de ter sido socorrido por moradores e levado ao Hospital de Emergências, não resistiu aos ferimentos.

As investigações apontaram que Wesley, ex-companheiro do namorado de Lorhan na época, teria contratado o atirador e dado fuga ao executor em seu veículo. O crime teria sido motivado pela recusa de Wesley em aceitar o término de um relacionamento anterior.

UMA MÃE EM LUTO

Desde aquela noite trágica, a família de Lorhan convive com a dor de uma perda irreparável. Em entrevista ao Coluna On, a mãe da vítima compartilhou como o luto a acompanha todos os dias.

“Meu filho foi tirado de mim de forma tão brutal, tão covarde. Não existe um dia em que eu não pense nele. Tem dias que a saudade é maior, quase insuportável. Durante um ano, fui ao cemitério todos os finais de semana. Eu orava, cantava, conversava com ele. Era a única forma de me sentir próxima”, desabafou.

Para ela, o julgamento representa um momento crucial na busca por justiça. “Não desejo essa dor nem para o meu pior inimigo. Só quero que ele [o acusado] assuma o que fez e pague pelo crime. A única coisa que posso confiar agora é na Justiça e em Deus.”

O JULGAMENTO

No dia 26 de novembro, Wesley enfrentará o Tribunal do Júri, onde representantes da sociedade decidirão sobre sua responsabilidade no caso. A expectativa da família é que a decisão possa trazer algum alívio e a sensação de que, finalmente, a Justiça foi feita.

O caso de Lorhan Amanajás é um retrato de uma dor que atravessa anos e de uma luta por responsabilização. Para sua mãe, a condenação do acusado não apaga a ausência, mas é um passo necessário para encerrar um ciclo de sofrimento e incertezas.

Redação Coluna

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